domingo, 26 de abril de 2009

Escritor Evangélico fala sobre a Defesa Armada

Escritor evangélico fala sobre defesa armada

Fala também sobre os horrores de crentes que são obrigados a ficar indefesos

Drew Zahn

© 2009 WorldNetDaily

O escritor Charl Van Wyk, que revidou tiros de terroristas que atacaram o culto de uma igreja, estará viajando nos EUA com testemunhos de seu ministério na África, inclusive sua experiência de primeira mão com igrejas cristãs que não estão preparadas para se defender.

O episódio com Van Wyk que ocorreu em 25 de julho de 1993, quando terroristas atacaram e mataram 11 pessoas e feriram 24 outras numa igreja na África do Sul, foi registrado no livro “Shooting Back: The Right and Duty of Self-Defense” [Revidando fogo: o direito e o dever de se defender].

Posteriormente, a polícia lhe disse que os terroristas confessaram que o plano deles era matar todos na igreja, possivelmente 1.000 pessoas ou mais, e a reação armada de Van Wyk foi considerada responsável por salvar muitas vidas naquele dia.

Contudo, por meio de seu ministério Frontline Fellowship, Van Wyk vem trabalhando em regiões que poderiam ser chamadas de áreas africanas “devastadas pela guerra”. O único problema é que no Congo, por exemplo, ninguém pode revidar e ninguém pode portar arma, como ocorreu quando ele estava armado durante o massacre na igreja evangélica St. James, podendo impedir um derramamento de sangue maior. Em vez de chamar esses lugares de “zonas devastadas pela guerra”, Van Wyk afirma que eles deveriam ser simplesmente chamados de “zonas de assassinato”.

Van Wyk faz um alerta acerca da situação triste das igrejas no Congo que ele viu, uma nação onde os criminosos carregam armas, mas as pessoas não têm nenhum direito de portar um revólver. Depois de entrevistar uma mulher cuja vila foi estuprada e aterrorizada por rebeldes armados e ficar sabendo de um pastor que foi enterrado vivo, sem que sua congregação nada pudesse fazer para se defender, Van Wyk escreveu uma carta ao editor no Congo:

“Seria muito difícil assassinos armados efetuarem tal tirania se as pessoas da localidade estivessem armadas e pudessem se defender”, escreveu Van Wyk. “Esse tipo de chacina só pode ocorrer em lugares em que os cidadãos não têm acesso a armas”.

Van Wyk estará viajando pelos EUA de 24 de abril até 12 de maio, com paradas em pelo menos sete estados e várias participações em programas de rádio e televisão. Quando fizer paradas em igrejas, provavelmente ele estará discutindo seu ministério entre crentes perseguidos na África, mas nas participações nos meios de comunicação, muitas vezes lhe pedirão para falar sobre o direito de portar arma nos EUA.

“Para criar uma nação segura, arme a população”, Van Wyk disse para WND. Referindo-se ao recente e muito noticiado massacre de mais de 12 imigrantes em Nova Iorque, ele acrescentou: “Um cidadão armado poderia ter feito a diferença ali”.

Embora Van Wyk confesse que há desvantagens de ter armas de fogo numa sociedade, ele diz que os legisladores deveriam considerar as vantagens.

“Quando foi a última vez que você ouviu falar que um assassino armado matou várias vítimas perto de uma delegacia ou de uma feira de exibição de armas, ou perto de qualquer outro lugar do mundo onde há muitas armas? É algo que você não ouviu. O motivo é porque os criminosos preferem vítimas desarmadas, ou alvos fáceis”, disse Van Wyk. “Não é de admirar que eles adorem o desarmamento — torna o trabalho deles muito mais fácil e seu ambiente de trabalho muito mais seguro”.

Em círculos cristãos, Van Wyk conclui, há uma necessidade maior de se armar para a própria defesa.

“O Apóstolo Paulo escreveu uma carta para Timóteo, ‘Mas se alguém não provê para os seus, principalmente para os membros sua própria família, ele negou a fé e é pior do que um descrente’”, comentou Van Wyk. “Provisão inclui prover segurança. Aliás, nosso Senhor Jesus ensinou: ‘Se você não tem uma espada, venda sua capa e compre uma’”.

Citando Jesus de novo, Van Wyk acrescentou: “’Você amará o Senhor seu Deus com todo o seu coração, com toda a sua alma, com todas as suas forças e com toda a sua mente’, e ‘seu próximo como a você mesmo’’, disse ele. “Será que estamos amando nosso próximo quando ficamos parados e nada fazemos quando ele está sendo assassinado ou uma mulher está sendo estuprada?”

A experiência de Van Wyk em regiões da África onde criminosos andam armados, mas os cidadãos não, melhorou sua perspectiva, mas ele avisa que os americanos não podem falhar no dever de proteger os direitos da Segunda Emenda [da Constituição dos EUA, a qual protege os direitos de porte de arma para todos os cidadãos].

“Estamos à beira de mudanças no mundo inteiro”, disse Van Wyk numa entrevista exclusiva com WND marcando o aniversário de 15 anos do que agora é conhecido como o Massacre de St. James. “A ONU tem um programa de desarmamento para remover as armas de fogo de todas as nações. Centenas de milhões de pessoas no mundo inteiro sofrem horrores de sistemas políticos, que estão impondo programas de desarmamentos baseados em opressão e mentiras”.

Ele acrescentou: “Na África do Sul, o Congresso Nacional Africano (de inspiração comunista) está impondo um programa de desarmamento politicamente motivado que deixará indefesos os cidadãos obedientes à lei… Neste exato momento no mundo inteiro está havendo uma guerra de cosmovisões na questão de desarmamento.

“Não temos escolha, a não ser a ação”, disse ele. “Os resultados do desarmamento podem de fato ser catastróficos. Por exemplo, Ruanda tinha políticas de desarmamento [na época dos massacres], assim como o Zimbábue de hoje. Este período da nossa história é decisivo. Será que os nossos filhos viverão como escravos ou como pessoas livres?”

Conforme WND noticiou no ano passado, Van Wyk foi obrigado a usar seu revólver uma segunda vez, quando deu de cara com uma gangue de assassinos com a intenção óbvia de fazer roubos ou seqüestros numa conferência na África do Sul.

Quando a atenção dos criminosos se desviou dele por uns instantes, ele pegou seu revólver. Ele gritou para eles para distrair a atenção deles do seu passageiro, e então abriu fogo, ferindo um dos três criminosos. Van Wyk e outros dois homens que foram alvos do crime saíram ilesos, mas o ministério Frontline Fellowship incorreu em despesas significativas para repor documentos como os passaportes roubados pelos criminosos.

“Creio firmemente que a ação mais bíblica que eu poderia tomar na hora era proteger a vida de meus irmãos e irmãs em Cristo contra aquele ataque violento. Aliás, se eu não tentasse protegê-los quando eu tinha a oportunidade de fazê-lo, eu teria quebrado os mandamentos das Escrituras”, disse ele.

“Como cristãos, nós temos não só o direito, mas também o dever de proteger os inocentes e cuidar daqueles a quem Deus colocou debaixo de nossa responsabilidade”, disse ele. “Há uma guerra de cosmovisões ocorrendo no mundo e as pessoas precisam compreender a ameaça e como elas podem fazer uma diferença”.

O testemunho de Van Wyk de como ele lutou contra um ataque terrorista contra sua igreja foi publicado em livro e DVD por WND, descrevendo 25 de julho de 1993, o dia que se tornaria conhecido na África do Sul como o Massacre de St. James.

Uma gangue de terroristas, armados até os dentes, atacou uma igreja cheia de cristãos indefesos. Mas Van Wyk estava na congregação e estava portando um revólver. Ele revidou o fogo. Os terroristas, que fugiram quando perceberam que havia um oponente armado, mais tarde explicaram que eles tinham planejado matar todas as pessoas da igreja.

Em seu livro “Shooting Back”, Van Wyk não só documenta o famoso e sangrento ataque, mas também oferece o primeiro estudo profundo da defesa da Bíblia para que as pessoas usem armas para se defender.

O livro foi transformado em documentário, disponível em vídeo — o primeiro a ser produzido pela nova divisão de filmes de WND.

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: WND

Leia mais sobre desarmamento:

A irrelevância e o perigo das políticas socialistas de segurança

Pronasci: a insegurança em nome da segurança

Ricardo Gondim manda chumbo grosso

Vítima de sua própria escolha

Um comentário:

Lawrence disse...

Quando você quer cortar madeira que instrumento usa?
R: Uma serra
Quando você quer apertar um parafuso usa.........
R: Uma chave apropriada.
Quando tem barata em casa?
R: Inseticida.
Se um ladrão entrar em sua casa............. alguém vai dizer: "você confia e entrega a Deus"
Então peça a Deus pra serrar a sua madeira, apertar seus parafusos e matar as suas baratas. Melhor ainda, Deus vai fechar as suas cáries e vc não precisa fazer revisão no carro, porque com a proteção de Deus, você não tem com que se preocupar. Existem coisas que Deus nos entregou para cuidarmos. Em situações especiais ele pode intervir. A essas intervenções chamamos milagres e cremos que milagres acontecem mesmo. Mas Deus pode curar um enfermo sobrenaturalmente e também pode ser glorificado através ação de um médico e suas ferramentas.
A interpretação errônea de Salmos 127:1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela, tem levado pessoas a desleixar de sua obrigação para com a segurança de sua família. Especialmente homens. Para mim está claro no texto que se o Senhor não guardar a cidade, a sentinela não vai ter utilidade. Mas o contrário também é verdade. Se Deus guardar a cidade (essa pode ser uma querida de Deus) , ele vai permitir que a sentinela veja o inimigo vindo e a proteja. Do contrário pra que sentinelas? Deus usou homens e armas para estabelecer seus propósitos em muitos momentos na Bíblia. Usou de palavras também. Depende da situação. Mas não dá pra conversar com quem está a serviço daquele que veio para nos roubar, matar e destruir. Sei de pessoas (órfãos e viúvas) que só tem a Deus como proteção. Mas creia-me, se tiver um homem presente, Deus espera dele uma atitude firme. Se você como eu, faz distinção entre ataque espiritual e ataque físico, prepare-se para os dois.
Abaixo três links (artigos em Inglês), de casos sérios, que demandavam o uso de ferramenta apropriada aqui em Charlotte de ontem pra hoje.
Que Deus nos proteja e nos alerte como sentinelas.
Ah! E não use travesseiros para combater bandidos.

http://www.charlotteobserver.com/breaking/story/951056.html
http://www.charlotteobserver.com/breaking/story/951015.html
http://www.charlotteobserver.com/breaking/story/951054.html